Vivia nessa casa uma velha, conhecida por Enxerta, que, a cada setembro, se tornava cada vez mais trémula. Todos os dias subia as escadas de granito (hoje inexistentes) com pequenos ramos de lenha, que armazenava para resistir ao inverno. À noite, a luz de uma cadeia projetava nas paredes interiores da casa sombras trémulas, que se mantinham até que Enxerta vinha fechar a porta de madeira envelhecida.
Quando abandonou a casa, levada por um filho, pequenos ramos de lenha que foram tirados da casa fizeram no Largo dos Sotos um monte de lenha mais alto do que uma pessoa. A Enxerta partiu e o quarto da enxerta ficou.